domingo, 9 de dezembro de 2007
ele diria que "nao sei quantas almas tenho" eu digo que tenho uma mas nao sei a quantas ando.
domingo, 25 de novembro de 2007
outra coisa que também me enjoa são os ignorantes...
Tamos mesmo em 2007? Wow "estou um pouco confusa"!
Esta nova campanha da Tagus que diz assim: “Tagus Orgulho Hetero”, originou uma queixa do ICAP (Instituto Civil da Autodisciplina da Publicidade), bem como uma contra-campanha da Associação Panteras Rosa e uma critica por parte de João Teixeira Lopes, corpo dirigente do Bloco de Esquerda.
Confrontado com a indignação face a campanha, João Nuno Pinto, director de marketing de cervejas, águas e sumos não carbonatados do grupo Sumol, explica (…) que, "de uma forma disruptiva, vamos baralhar alguns dos clichés existentes na sociedade e criar uma comunidade que se orgulha de ser heterossexual estabelecendo relações no site www.orgulhohetero.com". In Meios&Publicidade
É impressão minha ou esta foi a pior justificação esfarrapada alguma vez dada desde que me lembro de ouvir aquelas do “fiquei sem teclado”? Hummm...
sábado, 24 de novembro de 2007
Mad About The Boy
And I know it's stupid to be mad about the boy
I'm so ashamed of it but must admit the sleepless nights I've had
About the boy
On the silverscreen
He melts my foolish heart in every single scene
Although I'm quite aware that here and there are traces of the cad
About the boy
Lord knows I'm not a fool girl
I really shouldn't care
Lord knows I'm not a school girl
Whose in the fury of her first affair
Will it ever cloy
This odd diversity of misery and joy
I'm feeling quite insane and young again
And all because I'm mad about the boy
So if I could employ
A little magic that will finally destroy
This dream that pains me and enchains me
But I can't because I'm mad...
I'm mad about the boy
*Dinah Washington*
terça-feira, 20 de novembro de 2007
As frutas caramelizadas enjoam-me...
Não costumo apreciar muito a lamechice, acho que há limites p'ra tudo, mesmo p'ras demonstrações de afecto, sim porque o que é demais enjoa. É em dias destes que, e por acaso hoje é um deles, me sinto particularmente vulnerável, insuficiente e acima de tudo irritantemente permeável a tudo o que acontece à minha volta.
domingo, 18 de novembro de 2007
Por que raio estou eu a falar de amor...pfv!
sábado, 17 de novembro de 2007
Ó Samsung, tu por dia nem sabes o bem que me fazias

quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Kikiri kiri kiri ki...la la la

De salientar é a clara falta de adesão de muitos, incluindo a minha, mas eu tenho desculpa que fui fazer pela vida, não fui às aulas porque eram aulas importantes, sim porque do que é que me vale ir às aulas importantes se não tenho provisão monetária que me permita pagar o absurdo valor de propinas? Mas agora aqueles que não foram porque ou têm bolsa e não lhes interessa, ou são ricos e não lhes interessa, ou foram ao BES e não lhes interessa ou foram às compras porque o que realmente interessa quando se tem bolsa é ir à Bershka e por unhas de gel ou mesmo todas as anteriores, depois não venham cá reclamar que não há condições e que se paga muito que é um horror! Não venham reclamar senão levam comigo, pimbas na tromba! Por isso, e pela vossa integridade física, não reclamem daquilo que vocês não mexem o cu por mudar!
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Kirchnerstia

Na Argentina os políticos fazem o que se chama de campanha vitalício-póstuma. Passo a explicar: o Ex-Presidente Néstor Kirchner adoptou uma táctica política que lhe permite ficar sempre ligado à presidência da Argentina. Então é assim, o Néstor tava em casa sentadinho e tal a ouvir tangos e a pensar no fim do mandato, quando de repente a Cristininha (Fernández Kirchner - então Primeira-Dama) entra na sala no mesmo momento em que Néstor procurava respostas, foi então que se deu luz! Ao olhar pá Cristininha, Néstor pensou "nem é tarde nem é cedo! como o mandato está quase terminadinho, vais tu para lá dar a cara e limpar a merdinha que eu fiz, assim eu viro Primeiro-Cavalheiro, não faço ponta e ainda recebo por fora".
Como "uonce yu gó Eva, yu neba leabe da mierda" e saudosistas como são os Argentinos, não foram de modas e, a unha da carne da Ségolène Royal ganhou as eleições.
sábado, 27 de outubro de 2007
...lá tou eu a pensar p'ra fora da minha cabeça...
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Em Nome Da Arte...

O pretexto do artista foi a hipocrisia patente na sociedade, então, em nome da arte o pobre cãozinho morreu em plena exposição perto de uma obra de Vargas - uma frase feita com comida de cão, irónico não?
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Ai Que Eu Agora Também Tou Ali
E eu claro, vi primeiro na agenda e coiso, e aceitei. Portanto, a partir de agora têm mais um motivo, meramente acessório, para visitarem http://www.aiqueistocusta.blog.com/, pois eu vou lá estar para fazer com que os posts não sejam todos muito bons, vou dar um ar da razoabilidade ao belíssimo sítio do amigo Bocage.
Obrigada Bocage.

------» me happy
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Headliners At Any Cost!
domingo, 21 de outubro de 2007
terça-feira, 16 de outubro de 2007
O Preço da Diferença
domingo, 14 de outubro de 2007
What the Fuck!?

Desculpem mas este tem que ser grande!
Ainda estou pasma! Por momentos cheguei a pensar que isto fosse obra do sono, mas afinal não. Afinal estava mesmo diante da maior barbaridade escrita que alguma vez vi. Rui Ramos, que dá pelo titulo de historiador, é licenciado em História e doutorado em Oxford (palavras do senhor Paulo Pinto Mascarenhas). Ora este Sr. Dr. Historiador escreveu um artigo, publicado na revista Atlântico, intitulado de Heil Che. Esta revista, que tem também um lugar na blogosfera - http://www.atlantico-online.net/blogue/ ou http://revista-atlantico.blogspot.com/2007/01/rui-ramos-no-pblico.html - foi mencionada num outro sítio da mesma - http://virtualidades.blogspot.com/2007/10/heil-che.html - por causa deste mesmo artigo, em que o deslumbrado bloguista contava assim:
As esquerdas ficaram alarmadas com a brilhante capa da Revista Atlântico deste mês. Provavelmente não leram o brilhante artigo do Rui Ramos, que até nem chega a escrever directamente sobre mortandade causada por Che no período revolucionário cubano. Até é um artigo soft, mas bem elucidativo da essência da personalidade de Guevara. Argumentos e factos históricos não interessam a este debate. O que realmente importa é "berrar" contra a analogia criada pela imagem. Che Guevara, inacreditavelmente, ou não, continua um icon desta esquerda revolucionária e saudosista. Mas esta idolatria em relação ao médico argentino também nos diz muita coisa sobre esta "gente". "Diz-me quem idolatras, e eu digo-te quem és!"
Published by Nuno Gouveia on Terça-feira, Outubro 09, 2007 at 17:38
Realmente o que aqui não importa são argumentos e factos históricos, vamos reflectir?
Bom, como gosto de falar e ter a certeza do que digo, qual não é o meu espanto a ver que o tal artigo era mesmo a comparar Ernesto Guevara a Adolf Hitler!! Como ainda estou um pouco atordoada deixo-vos aqui pitada desse mesmo artigo:
O “povo” foi a grande companhia imaginária de Guevara. “Sem o apoio da população” nada podia ser feito, repete vezes sem conta. Mas essa população não era a das pessoas que existiam. Era um povo teórico, que o próprio Guevara se propunha criar submetendo a população à hierarquia e disciplina rígidas do exército revolucionário. Fora da hierarquia e da disciplina revolucionária, o povo não lhe interessava: “a democracia revolucionária não se exerce na condução dos exércitos em nenhuma época e em nenhuma parte do mundo, e onde isso foi tentado, acabou em fracasso”. Fala muito dos “camponeses pobres”. Mas diante deles, no Congo e na Bolívia, percebeu que não podia comunicar com eles. No Congo, porque os revolucionários cubanos que o seguiam nunca levaram a sério os nativos: “Os nossos eram estrangeiros, seres superiores, e faziam-no sentir com demasiada frequência”. Ele, porém, não era melhor, quando escrevia que viera para “cubanizar os congolenses”, impor ao seu desleixo a regra ascética do exército revolucionário (ficando furioso quando julgou assistir à “congolização dos cubanos”, contaminados pela anarquia local).
Na Bolívia, os camponeses que o viram e ao seu bando chamaram-lhes, como Guevara notou no diário, “os gringos”. Era o nome dado aos brancos dos EUA. Guevera, o inimigo dos gringos, era um gringo: o filho literato de uma família de aristocratas e milionários argentinos, definido acima de tudo pelo ancestral ressentimento das elites espanholas da América contra os EUA – um sentimento suficientemente forte para a família se lembrar que Guevara, em 1945, se opôs à entrada da Argentina na guerra contra a Alemanha nazi, porque considerava os EUA, e não o nazismo, o inimigo principal".
In o Insurgente - http://www.oinsurgente.org/2007/10/02/o-desprezo-de-che-guevara/Post intitulado O desprezo de Che Guevara, Publicado a 02 de Outubro de 2007 às 1:30 am por André Azevedo Alves.
Este senhor baseando-se nos diários de Che Guevara, elaborou, de acordo com aquilo que lhe pareceu bem, uma grande Estória. De qualquer forma, se este senhor faz estas afirmações espero que as possa provar. Quanto ao termo "gringo" eu passo a esclarecer - Gringo é um termo utilizado na América Latina, existente tanto em português quanto em espanhol. Pode denotar significados diferentes de acordo com o país ou a região que é utilizado. De maneira geral, o termo é aplicado para indivíduos estrangeiros, residentes em ou de passagem pelo país, especialmente quando falante de língua não vernácula. O que faz de Che Guevara um estrangeiro na Bolívia e não um Americano, certo?
Relativamente à última frase citada, esta posição de Che está correcta do ponto de vista do Comunismo, como também há que ter em conta a posição da própria Argentina, sim porque Che Guevara não pode servir de bode espiatório para tudo! O que preciso dizer ao Sr. Dr. Rui Ramos é que nós não tínhamos nenhum Che Guevara a impedir Salazar de se opor à entrada de Portugal na guerra contra a Alemanha. Contudo, ao contrário da Argentina que se fechou sobre as suas próprias guerras, Portugal meteu o rabinho entre as pernas e fechou-se sobre si próprio, porque assim, ou a Salazar, convinha! Agora diga-me qual destas posições a mais correcta? A meu ver, nenhuma! Não julgue p'ra fora, vá cá p'ra dentro!
O que, de facto, me irrita mais é a cambada de leigos que, aparentemente não auferindo de nenhum sentido critico sobre aquilo que lêem, aplaudem esta barbárie de artigo, bajulando o tal senhor.
Se por acaso não percebem o porquê da minha indignação a esta comparação demente que Rui Ramos faz, eu vou mostrar-vos outros artigos deste e sobre este mesmo senhor, que podem esclarecer, não só a minha profunda indignação, como também o seu cerne de pensamento e de todos os que o classificam como "o maior historiador de sempre". Passo então a citar um artigo de Rui Ramos sobre a execução de Saddam Hussein, presente no blog, quem diria (!), da revista Atlântico:
Quando quase nada é óbvio
RUI RAMOS(Público 3/01/06)
Para quem não pôde abster-se de imprensa ou internet nos últimos dias, foi impossível escapar às imagens da execução de Saddam Hussein. A propósito, discutiu-se quase tudo, da pena de morte à “justiça dos vencedores”. Partilho muitas das reservas perante a execução, mas a última parece-me descabida. A justiça é sempre de quem, além da razão, tem a força. O que foram os tribunais de Nuremberga ou de Tóquio, senão justiça dos vencedores? Não há justiça dos vencidos. É verdade que o processo de Bagdade deu sobretudo forma judicial a uma execução política. Mesmo assim, foi uma apreciável homenagem da vingança à legalidade, num meio em que as vidas humanas são baratas.
Faço aqui uma pausa para dar uma grande ovação a Saddam Hussein que, sendo uma pobre vida humana barata, matou outras milhentas pobres vidas humanas baratas, mas que aos olhos (vendados, creio) de Rui Ramos, não interessam aqui p'ra nada!
(...) Teria preferido ver Saddam na Haia, como Milosevic, embrulhado num processo interminável. Mas isso é uma questão de sensibilidade cultural.
Então é assim, este senhor, tão sensível do ponto de vista cultural, preferia ver Saddam no tribunal num processo interminável, ou seja, "não vamos matá-lo que isso é pouco e muito feio! Vamos mazé atulhá-lo de borucracias até às barbas na Holanda, porque isso sim vai doer e é justo!". De seguida, para se limpar (a meu ver), Rui Ramos fala de Bush e do seu deplorável desempenho como representante do Império Estado-Uniense. Ora que fique aqui bem claro que eu considero que a pena de morte é, de facto, um parcial desrespeito pela vida humana. E parcial porque se deve ter em conta que quem vai ser executado não é a senhora Laurindinha que decidiu roubar um tomate na mercearia da vizinha, são pessoas que cometeram crimes hediondos e que acima de tudo roubaram outras vidas, a meu ver, não menos importantes. E a abolição da pena de morte neste casos é, para mim, como uma declaração de insanidade mental num tribunal, que faz com que estas pessoas possam não ter que pagar pelos seus crimes da forma que seria esperada. Para mim, a declaração de insanidade mental devia ser uma constatação já interiorizada à priori, uma vez que quem mata por matar não é, de facto, bom da cabeça. Contudo, isso não faz com que deva ficar impune.
Quanto ao Bush, Sr. Dr. Rui Ramos, aquilo que diz não é novidade nenhuma, a gente já sabe a merda que para ali vai e, que o pobrezinho ainda tá na época dos descobrimentos petrolíferos.
Agora e, para vosso alivio (isto é, para os que lerem isto até ao fim), já para finalizar, deixo-vos uma opinião de um bloguista que explica esta perseguição de Rui Ramos à esquerda.
Rui Ramos
Um programa de História, na RTP, feito por um homem de direita é algo novo. Nos últimos 30 anos nunca tinha acontecido. Pode tornar-se hábito, atenção. O público (o pouco público que vê estes programas) pode gostar de ouvir outras pessoas - um público mais heterogéneo, que não se resuma só ao Bloco. Claro que o primeiro programa, com a Maria Filoménica Mônica, ficou na base da conversa de café. Mas este, emitido ontem, com Adriano Moreira... Enfim, é de ficar a ouvir até ao fim, colada a cada memória, a cada pedaço de história viva, a cada fio de conhecimento. Que em Adriano Moreira é como o fio de Ariane. Nunca termina.
In http://tangerinadoce.blogspot.com/2006/10/rui-ramos.html, publicado por Judite a Quarta-feira, October 11, 2006.
Falta só, aqui, um comentário a este post:
SGC said...
O Rui Ramos é, actualmente, um dos meus historiadores de eleição - socorro-me, amiúde, dos seus escritos, para sustentar a(s) minha(s) tese(s) e...já era tempo destes "pás" começaram a saber o q é a História! (a verdadeira) (...) Em Belém não devia estar aquele "equívoco" da direita, mas esta direita lúcida, personificada na figura de Adriano Moreira, mas há povos que não merecem pessoas ilustres...
Abraço apertado da velha amiga de direita!
Primeiramente, está tudo esclarecido! Ele é um homem de direita! Daqueles que têm a figura de Salazar na mezinha de cabeceira. Em segundo lugar, portanto, "um público mais heterógeneo que não se resuma só ao Bloco", a fraca audiência destes programas é do Bloco de Esquerda. Eu não sou, e agora? E os dados do INE??? Em terceiro lugar é Maria Filomena Mónica! E não Maria Filoménica Mônica...Isto ainda precisam de umas aulinhas. Por fim, quanto ao comentário depreende-se que a verdadeira História é a de direita! Opah por favor!!!!!!!
Bom já já mesmo para acabar, eu devo explicar que a minha simpatia pelo Comunismo, deixa muito espaço para criticar o mesmo. Não concordo com muitos aspectos que integram a ideologia Marxista-Leninista e, muito menos, com alguns pontos da história política do partido. No entanto, nada me dá o direito de desrespeitar a memória daquele que lutou pelos direitos de muitos povos latinos e que é hoje uma referência mundial na luta pelos direitos básicos de qualquer cidadão. Cabe-me tembém dizer que, para lá desses handicaps estruturais e ideológicos do PCP, este é o único partido que, mais uma vez a meu ver, é fiel na sua representação do povo.
Ah e em relação aquilo que é dito aqui - http://barnabe.weblog.com.pt/arquivo/049661.html, intitulado de O Cunhal de Rui Ramos, só tenho a dizer que foi graças ao Senhor Cunhal e à tortura a que foi submetido, que Ruizinho pode expressar todas estas barbaridades e que, ao contrário do que é dito, não se deve considerar um erro o ser-se fiel aos ideais, mas sim um acto de coerência e coragem que hoje não abunda nem a torto nem à direita.
sábado, 13 de outubro de 2007
Ai Fazes Fazes...
Qualquer coisa que aquece o coração
Há qualquer coisa quente quando estás,
Qualquer coisa que prende e nos desfaz
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol
A forma dos teus braços sobre os meus,
O tempo dos meus olhos sobre os teus
Desço nos teus ombros para provar
Tudo o que pediste para levar
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais...
Tens os raios fortes a queimar
Todo o gelo frio que construí
Entras no meu sangue devagar
E eu a transbordar dentro de ti
Tens os raios brancos como um rio,
Sou quem sai do escuro para te ver,
Tens os raios puros no luar,
Sou quem grita fundo para te ter
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais...
Quero ver as cores que tu vês
Para saber a dança que tu és
Quero ser do vento que te faz
Quero ser do espaço onde estás
Deixa ser tão leve a tua mão,
Para ser tão simples a canção
Deixa ser das flores o respirar
Para ser mais fácil te encontrar
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais...
Vem quebrar o medo,
Vem saber se há depois
E sentir que somos dois,
Mas que juntos somos mais
Quero ser razão para seres maior
Quero te oferecer o meu melhor
Quero ser razão para seres maior
Quero te oferecer o meu melhor
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol
Fazes muito mais que o sol"
Tiago Bettencourt
O Post Sério II: O que ficou por dizer.
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
O Post Sério.
Bom, por tudo o que tem vindo a acontecer na nossa ESE e por tudo o que já tem sido feito pelos camaradas do estefanilho e companhia, acho que é imperativo que as coisas comecem a tomar uma forma mais séria. É necessário que estas atitudes do órgão dirigente da escola e do próprio IPS comecem a ter repressões palpáveis, que façam com que passemos a ser levados a sério e não como uma mera cambada de insatisfeitos cobardes. Porque, acreditem que é assim que nos vêem!
É, de facto, lamentável que só assim consigamos expressar a nossa opinião. Lá vai o tempo da censura, contudo, esta parece nunca ter abandonado as paredes brancas da ESE e creio que todo o recinto do IPS.
Caríssimos, é tempo de agir.
Não consigo perceber como é que num Instituto Politécnico se paga mais propinas que numa Universidade e, perdoem-me a ignorância, mas há aqui qualquer coisa trocada não? Na ESE, e restantes escolas do IPS vai ser este ano aplicada a propina máxima de 900€, dividida em quatro prestações.
Em primeiro lugar, só me apetece chorar. Em segundo lugar, tenho uma comparação que preciso mesmo divulgar e que, provavelmente, não será grande novidade. Na faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa, o valor das propinas de qualquer curso, nomeadamente da licenciatura com mestrado integrado em psicologia ronda os 774€/ano, eu disse MESTRADO INTEGRADO! Ora posto isto, vamos avaliar bem as coisas. Eu já estive nas instalações da faculdade mencionada e esta não deixa nada a desejar, mesmo nada. Para além disso, na ESE estamos a pagar 900€ por uma licenciatura, apenas. Ah sem contar com mais 900€ por meio ano. Agora pergunto-me, isto é normal? Não! Aliás, espanta-me que o Ministério da Educação, o Governo e, agora o nosso muito preocupado, Presidente da República não vejam uma coisa destas! Dá vontade de sermos ouvidos pelo menos uma vez dentro do pseudo gestor do sistema de educação nacional e logo a seguir mandar o presidente ir bater nos manifestantes da ponte, que é realmente o que ele sabe fazer melhor, isto para além de comer bolo-rei.
Eu estou francamente cansada disto tudo, cada dia é uma decepção.
Este ano vamos pagar 900€ para frequentarmos um curso, numa instituição em que existem plasmas no átrio em detrimento de professores! Por favor, não estamos numa loja de informática em que, para pagar stock se despede a mão-de-obra.
Os anos avançam e a escola apodrece. As prioridades viram outras, que não o ensino.
Por tudo isto, amigos, é premente uma atitude mais séria em relação a todas estas violações dos direitos do estudante. É só coçar p'ra dentro e não ver nada feito para que nós, razão pela qual a escola e todo o IPS foram construídos em primeira instância, possamos ter um ensino de qualidade, em que as coisas são feitas conscientemente e em que se tem em consideração que não se tratam de animais amestrados mas de pessoas que dão o litro, a sanidade mental e a carteira para terem alguma estabilidade profissional e pessoal futura.
Só me resta mesmo dizer que a Professora Ana Maria Pessoa não está doente! Não tá ché ché nem coisa que o valha. Está é a incomodar muita gente naquela escola, porque ela sim se preocupa, ela sim perde dias, noites, saúde, dinheiro e paciência a tentar fazer da escola um lugar habitável para os seus alunos. Vejo muito boa gente a queixar-se que isto está que é uma vergonha, está, de facto, uma vergonha, mas está! E se está alguma coisa é pela devoção desta e de outras pessoas, nomeadamente a Professora Marta Alves e o Professor Fernando Almeida, que apesar de terem, quem diria (!), vida própria fazem de tudo para que hajam condições, informação e acima de tudo formação para todos nós.
Sem mais delongas, caríssimos, vamos agir!
Élia Martins, porque a cobardia ficou algures no CD.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
"Mania da interculturalidade..."

quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Bolas...gosto mesmo.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Só Comigo!
Os dias passam e nem as galinhas ganham dentes, nem as vacas tossem, nem o rei faz anos.
Hoje estou particularmente jodida, e porquê o castelhano? Por nada em concreto, apeteceu-me.
Estou um bocado desconfortável, o que também não é novidade encontrando-me eu forrada com a minha pele. Contudo, não deixa de ser desagradável.
Não, realmente nada do que escrevo faz sentido, mas normalmente devemos ser sempre coerentes, logo vindo de mim não pode fazer qualquer sentido. Hoje é, de facto, um dia não muito agradável e a noite promete.
Provavelmente o melhor que faço é recorrer ao micro crédito para pagar as propinas. Não é é nenhum negócio, pelo menos não para mim. Realmente faz jus ao nome, Bolonha. Um monte de merda picada em cima daquilo que, aparentemente, até estava a correr não muito mal.
Isto cá dentro é um misto de Guevara com Pessoa, é tanta revolta que até dói só de pensar.
Há tanta coisa estúpida na vida. A própria vida é, provavelmente, a mais estúpida. E a minha, meu Deus! É o cumulo da estupidez.
Bah já não me apetece escrever, até porque, como escrevo aquilo que penso, agora não é uma boa altura para ditados ordinários. Depois ainda me acusam de spam! Era só o que me faltava...
O que me resta é aceitar? Tudo bem, fingir é comigo!
Num mundo perfeito frio é o gelo, não as pessoas. Mas este mundo é tão mais espectacular na sua imperfeição que conseguem ser ambos frios. Se calhar tenho é de começar a dar-me com animais.
Mais espectacular ainda é a segurança social, é um sitio didáctico e pedagógico de interacção com o utente.
Portanto, não se esqueçam de fazer o vosso dever, caso contrário o sistema não pode funcionar!
Eu sei, não digo pão.
Bolas, nunca mais é sonho...
domingo, 30 de setembro de 2007
O Morto Vivo...
Não sei, realmente, como é que aguentei estas cerca de três horas para falar sobre isto! Mais, não consigo perceber como é que o operador de câmara se aguentou em pé, considerando os 9kg que carrega ao ombro. Pior, não consigo perceber em que medida é que depois vêm dizer que as artes e este tipo de música instrumental são maltratadas e não apreciadas...Podera! para além deste estilo de música ser um estilo que apela ao verdadeiro gosto pela arte musical e à paciência, coisa pouco abundante na geração contemporânea, com um repórter sem expressão facial ou qualquer tipo de expressão é impossível não mudar de canal ou perder o total interesse, já completamente inexistente, por aquilo que se está a expor.
É pena não vos poder presentear com o ar catatónico deste senhor, mas não encontrei imagens ou vídeos. Contudo, asseguro: Rui Lagartinho é um verdadeiro morto vivo, não ri, não franze o sobrolho, não NADA! Por muito interessante que seja o seu discurso (põem-se aqui algumas dúvidas), é quase impossível a não distracção. É como estar a ver uma novela mexicana, em que a dobragem é tão bem feita que a voz não está coordenada com os movimentos faciais dos intervenientes.
sábado, 29 de setembro de 2007
A Cegueira Mundial...
Onde estão, hoje, os humanitários Estados Unidos da América?
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
"Beyond The Word: The World Of Mine"
A expressão pela palavra é coisa fácil e comum. A expressão pelo corpo, tarefa só para alguns. Só mesmo para aqueles em que as palavras são meros excedentes da expressão humana.
Um adeus silêncioso com uma saudade gritante a uma forma única de sentir que só se alcança com o gesto.
terça-feira, 25 de setembro de 2007
4 (das muitas) razões que fazem de portugal um país especial...(-_-)'
2º - A Paz de Espírito
3º - O Tratamento Hospitalar
4º - Por fim, uma das melhores: O Sistema Penal
Portugal é realmente, sei lá...incrível(-_-)'
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Aren't You Such A Little Pig! Brummmmmmm!!
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Epah que L O L!!!
* "A culpa é do sistema!"
domingo, 16 de setembro de 2007
Infeliz Mundo da Publicidade
Naqueles intervalos de 2 minutos (meia hora), entre as novelas e afins levo com cada spot publicitário que fico c'a pinga de lado (-_-)' a pensar "huh?". Passo a enumerar alguns desses anúncios infelizes:
Millenium BCP e seu slogan inspirado (no fim de cada anúncio) - "A vida inspira-nos"
Cada vez que oiço a frase lembro-me logo das criancinhas do Darfur, que inspiração!
TvCabo e as 3 amigas
"Há coisas fantásticas não há?" Realmente que as há há! A falta de piada do anúncio que começa a ficar repetitivo.
Sapo ADSL dá-te 25€ no teu saldo!
Primeiro, em que saldo?? ah pronto o anúncio é suposto só conter informação genérica, mas supostamente essa deve dar para perceber do que é se está para ali a falar. Segundo, qual é a relação entre a promoção e o anúncio?? NENHUMA!
Gelatina Royal, Cilit Bang, Skip, Persil...
E anúncios em português????
Yorn e as banheiras da promoção de Primavera
Com chamadas gratuitas da 0h as 6h da manhã agente quer é ir p'rá rua deslizar nas banheiras...pfv!
Agros e os seus anúncios educativos com um senhor muito jovem
Tipo que as vacas têm cinco estômagos e na realidade são de Júpiter! As vacas têm um só estômago está é dividido em cinco partes!!!! Dass que é preciso estar sempre a ensinar!
Intermarché e Sílvia Rizzo
Ela vai todos os dias ao supermercado porque para além de ser amnésica não faz mais nada senão comer frescos.
Epah sem comentários.
Terra Nostra e a singularidade dos Açores
"Nos Açores há uma vaca por cada dois habitantes, mais uma das razões que fazem de Terra Nostra um queijo tão único". Claro! quais ingredientes?! pessoas e vacas! Olha no continente há um corno por cada casal mais uma das razões que fazem de Lisboa a cidade mais linda da Europa...
O Flamengo que é queijo, feito por quem percebe da coisa
"Laurinda, como é que se chama o nosso primeiro ministro? O queijo Limiano é feito à mão daí o aspecto tosco", isto é, as pessoas que fazem queijos são analfabetas e limitadas, só sabem fazer queijos! "Mãe o que é o período? Para o queijo ficar rosado põe-se um corante na casca".
O que vale é que eu devo seguir publicidade, senão isto tava tudo perdido...(^_^)
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Divine Vision...Really There's No Such Thing
O teu efeito sobre os que te rodeiam, o poder da tua palavra, a ingenuidade da tua fé. Hoje percebo que és falsa beata e que é feita de mentira a tua Sé.
Apesar de tudo não posso negar-te o mérito, todos te adoram, te idolatram, te acham inofensivo...acham-se espertos de mais, vividos de mais para se conseguirem aperceber que, na realidade, são todos os dias os palhaços que engolem todas as tuas tretas, os ditos filosóficos, as passagens da bíblia, a atitude sempre muito correcta, a linguagem cuidada...são tão otários que me chega a enjoar, a dar nojo de te olhar e de os ver a bajular.
Sabes também tenho algumas preces e vou partilhá-lhas contigo irmão: espero que sejas muito feliz sempre na benção do Senhor e que seja lá quem Ele for que te dê uma chaga por cada mentira que dizes, por cada palavra d'Ele que proferes, por cada gesto de superioridade e, apelando agora ao Santo padroeiro de todos os Call Centres lhe rogo: proteja toda e qualquer carne nova digna da atenção deste Dom Juan Herege.
Para ti Judas Camuflado,
Beijos com Mirra.
domingo, 9 de setembro de 2007
A house full of wine, a jazzy voice and a guitar named cherry...sounds just like Amy
Stronger Than Me (Live)
Chamem-lhe bêbeda, drogada, o que quer que seja. A verdade é que igual a ela é difícil encontrar, para mim uma das melhores vozes contemporâneas, senão a melhor. Um talento inigualável que parece ser uma mistura de Frank Sinatra com Jim Morrison (não preciso explicar porquê, certo?).
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
some freedom huh?
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Friends Will Be Friends
Hoje conheci um amigo.
As pessoas são tão mais do que aquilo que mostram ou pura e simplesmente não são nem isso. São uma outra coisa que de tão diferente as faz especiais. Parece impossível, mas falo agora de ti com maior adoração, maior respeito, maior compreensão.
Hoje conheci-te.
Se existe alguma coisa neste momento da qual me posso orgulhar é de ti, de tudo o que és, de tudo o que me dás e de tudo o que hoje me deste.
Se te amo? claro! como poderia não te amar?! Amo-te hoje mais do que alguma vez te amei. Amo-te de uma forma passiva que se chama amizade.
Quem me dera que todos fossem feitos à imagem do teu interior, o mundo seria um lugar bem melhor frequentado.
É para ti que escrevo, em ti que penso quando me falta conforto, por ti que faço o que for e a ti que devo cada sorriso que esboço.
Obrigada por fazeres parte da minha vida, contigo ela começa a fazer algum sentido.
Para a Margarida Gil...
lol não é nada tava só a brincar...para ti john =)*
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
let me introduce myself...
Nada nem ninguém me preenche.
Tudo o que faço, sinto e penso é imitação do que vejo, nada é legitímo ou verdadeiro...sou uma fraude social, um falhanço moral. 19 anos de convivência e nem sequer me conheço. O meu reflexo é uma construção dos meus sentidos, as minhas expressões são força do hábito, nada me pertence..
Vivo assombrada por distorções mentais do verbo gostar, nunca aprendi ou soube o que é amar e descanço na sombra da saudade daquilo que não sei se me faz falta. Forço sentimentos que não tenho, apenas para sentir.
Sou complexa, eu sei. Depressiva, também sei. Mas fora isso? isso não sei...
No auge do meu conhecimento sinto-me ignorante, na ignorância do meu ser reconheço-me..(uff..) que alivio seria renascer, sobre nada saber e em nada ter que pensar, não saber fingir ou enganar, adormecer sobre a verdade e na felicidade acordar.
A minha vida é uma contorção constante, tento caber mas não me encaixo. E apenas na ginástica das palavras me encontro (muito) de vez em quando. Mas deixo-me levar nas construções frásicas do discurso e perco-me de vista novamente...
Não passo, senão, de um encontro pontual.