quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Kirchnerstia


Realmente à coisas do #$%&?!\.

Na Argentina os políticos fazem o que se chama de campanha vitalício-póstuma. Passo a explicar: o Ex-Presidente Néstor Kirchner adoptou uma táctica política que lhe permite ficar sempre ligado à presidência da Argentina. Então é assim, o Néstor tava em casa sentadinho e tal a ouvir tangos e a pensar no fim do mandato, quando de repente a Cristininha (Fernández Kirchner - então Primeira-Dama) entra na sala no mesmo momento em que Néstor procurava respostas, foi então que se deu luz! Ao olhar pá Cristininha, Néstor pensou "nem é tarde nem é cedo! como o mandato está quase terminadinho, vais tu para lá dar a cara e limpar a merdinha que eu fiz, assim eu viro Primeiro-Cavalheiro, não faço ponta e ainda recebo por fora".

E foi aí que começou a campanha da Primeira-Dama à presidência da Argentina.

Como "uonce yu gó Eva, yu neba leabe da mierda" e saudosistas como são os Argentinos, não foram de modas e, a unha da carne da Ségolène Royal ganhou as eleições.

Próximo passo daqui a sensivelmente 3 anos e meio, antes que termine o mandato, é a Cristininha começar já a preparar o terreno pó Máximo ou pá Florencia, depois é só ir fazendo herdeiros e está tudo mais do que assegurado. Depois tem a vantagem de que quando fazem merda, fica sempre tudo em familia.
Os Argentinos estão contentes, por agora. Mas depois Argentina, não venhas cá yorar porque eles nunca te deslargaram da presidência!

Imaginem só o Cavaquinho a adoptar o mesmo esquema? Uii! Portugal virava a Liga Oficial dos Espancados da Costa Leste Europeia. E melhor! Em cima da ponte, qu'é p'ra não perder o charme!

P.S.: Não tenho nada contra mulheres presidentes, muito pelo contrario. Mas a linhagens republicanas acho que já tenho, também não pensei muito a respeito. Só não tinha mesmo era nada sobre que escrever.

2 comentários:

João Pedro Lopes disse...

Pelo menos a Hillary teve o pudor de esperar 8 anos. A Argentina é mesmo um país extraordinário, ao mesmo tempo que produz um guevara é, até hoje, um dos poucos países do mundo em que virtualmente toda a gente é partidária de uma das mais imaginativas formas de fascismo no seu sentido mais restrito que é o peronismo.

Anônimo disse...

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