Há cerca de três horas atrás estava eu a ver o telejornal da RTP1 quando aparece essa grande figura do panorama cultural que é Rui Lagartinho. Este grande jornalista, de cabelo encaracoladinho e ar apático, estava a falar do concerto que comemora os 10 anos do quinteto Sassetti, quinteto Jazz de Bernardo Sassetti.
Não sei, realmente, como é que aguentei estas cerca de três horas para falar sobre isto! Mais, não consigo perceber como é que o operador de câmara se aguentou em pé, considerando os 9kg que carrega ao ombro. Pior, não consigo perceber em que medida é que depois vêm dizer que as artes e este tipo de música instrumental são maltratadas e não apreciadas...Podera! para além deste estilo de música ser um estilo que apela ao verdadeiro gosto pela arte musical e à paciência, coisa pouco abundante na geração contemporânea, com um repórter sem expressão facial ou qualquer tipo de expressão é impossível não mudar de canal ou perder o total interesse, já completamente inexistente, por aquilo que se está a expor.
É pena não vos poder presentear com o ar catatónico deste senhor, mas não encontrei imagens ou vídeos. Contudo, asseguro: Rui Lagartinho é um verdadeiro morto vivo, não ri, não franze o sobrolho, não NADA! Por muito interessante que seja o seu discurso (põem-se aqui algumas dúvidas), é quase impossível a não distracção. É como estar a ver uma novela mexicana, em que a dobragem é tão bem feita que a voz não está coordenada com os movimentos faciais dos intervenientes.
Não sei, realmente, como é que aguentei estas cerca de três horas para falar sobre isto! Mais, não consigo perceber como é que o operador de câmara se aguentou em pé, considerando os 9kg que carrega ao ombro. Pior, não consigo perceber em que medida é que depois vêm dizer que as artes e este tipo de música instrumental são maltratadas e não apreciadas...Podera! para além deste estilo de música ser um estilo que apela ao verdadeiro gosto pela arte musical e à paciência, coisa pouco abundante na geração contemporânea, com um repórter sem expressão facial ou qualquer tipo de expressão é impossível não mudar de canal ou perder o total interesse, já completamente inexistente, por aquilo que se está a expor.
É pena não vos poder presentear com o ar catatónico deste senhor, mas não encontrei imagens ou vídeos. Contudo, asseguro: Rui Lagartinho é um verdadeiro morto vivo, não ri, não franze o sobrolho, não NADA! Por muito interessante que seja o seu discurso (põem-se aqui algumas dúvidas), é quase impossível a não distracção. É como estar a ver uma novela mexicana, em que a dobragem é tão bem feita que a voz não está coordenada com os movimentos faciais dos intervenientes.
Largatinho, amigo, descomprime.