Hoje a vontade arrasta-se.
O vazio pesa...
Estalam-me os ossos de cansaço.
Sinto escorrer vida por entre os dedos,
a mão torna-se solta e cai dormente sobre o peito.
Perco-me na imensidão de coisas que não tenho e esqueço o que tenho...
Mas olhando aqui para dentro, nada sobra de mim:
tudo se reparte por ti.
Não precisas, já tens tanto.
Sou supérflua, mera ostentação do teu capricho.
Mas mesmo assim, manténs-me.
Porquê?
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